Contá-la. Transmiti-la. Eternizá-la.

 

Temos mil e uma razões para transmitir nossas memórias. Mil e uma razões para entrevistar nossos parentes, ou para fazer de um dia especial uma declaração.
Decidir oferecer a narrativa da própria história à linhagem significa registrá-la para a posteridade e participar da construção da memória coletiva.
Significa também criar laços. Significa fazer as pazes ou, simplesmente oferecer e, às vezes, até cuidar(-se).
Deixar tal legado revitaliza a árvore genealógica.

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​​O filme : esse pedaço de eternidade.
 

Tradição oral: antigamente, costumávamos nos reunir para ouvir nossos anciões, nossos sábios e feiticeiros.
Em seguida, o aparecimento da fotografia impôs a imagem estática, animando as reuniões de família à volta de um álbum de fotos. Depois veio o cinema, transformando radicalmente a história da arte e os conceitos narrativos. O vídeo deixou sua marca em todas as telas.

Hoje, convido você a projetar todo o seu ser em um filme: sua imagem, seus pensamentos, suas emoções e seus valores.

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Somos seres de narrativa.

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Cada uma de nossas histórias individuais é única, singular. Ela é rica em ensinamentos e merece ser compartilhada.

Nossos entes queridos merecem receber como herança essa carga energética ancestral.

Somos material narrativo, nos alimentamos de trocas.

Ouvir, contar: uma definição do ser humano.

 

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